Carla Brayner
O TikTok começou a ser restaurado nos Estados Unidos após enfrentar um breve banimento. A suspensão, iniciada no último sábado (18), foi resultado de disputas envolvendo segurança nacional e acusações de espionagem associadas à ByteDance, sua controladora. Apesar de estar parcialmente disponível para quem já tinha o app instalado, o TikTok permanece fora das lojas digitais de Android e iOS.
O retorno ocorre em meio a decisões políticas controversas. Enquanto o ex-presidente Donald Trump, em sua campanha presidencial de 2024, anunciou medidas para “salvar” o aplicativo, outros líderes conservadores se mantêm céticos. Trump, que já tentou banir o TikTok em 2020, mudou de postura ao utilizá-lo como ferramenta de campanha, prometendo ampliar o prazo para que a empresa resolva questões legais e administrativas.
O debate sobre o TikTok divide opiniões nos Estados Unidos. A ByteDance argumenta que o banimento fere a liberdade de expressão, citando os 170 milhões de usuários ativos no país. Contudo, tribunais rejeitaram o argumento, reforçando preocupações com privacidade e segurança nacional. A discussão reflete a complexidade de equilibrar inovação digital com questões políticas e estratégicas.
