Reprogramação celular: OpenAI aposta na longevidade com IA 

A OpenAI desenvolveu o GPT-4b micro para otimizar a reprogramação celular, potencializando a eficiência dos fatores de Yamanaka. Em parceria com a Retro Biosciences, a IA demonstrou avanços significativos na medicina regenerativa. O modelo ainda precisa de validação científica, mas pode revolucionar a longevidade humana.
31 de janeiro, 2025
Foto: imagem gerada por IA.

A OpenAI deu um passo ousado na biotecnologia ao desenvolver o GPT-4b micro, um modelo de inteligência artificial (IA) voltado para aprimorar a eficiência da reprogramação celular. Esse avanço pode redefinir a medicina regenerativa, otimizando os fatores de Yamanaka, proteínas essenciais para transformar células adultas em células-tronco. A parceria com a Retro Biosciences já demonstrou melhorias de até 50 vezes na eficiência desse processo em testes laboratoriais. 

A colaboração entre OpenAI e Retro Biosciences reforça a influência da inteligência artificial na pesquisa biomédica. Financiada com US$ 180 milhões, a Retro busca prolongar a vida humana em até uma década. Enquanto isso, o GPT-4b micro não apenas sugere melhorias para proteínas como também analisa dados biológicos de múltiplas espécies, elevando a precisão das modificações propostas. No entanto, a ausência de validação científica e questões éticas relacionadas ao envolvimento de Sam Altman no projeto geram debates sobre transparência. 

Ainda indisponível para o público, o modelo representa um marco na aplicação da IA à biologia, impulsionando a ciência da longevidade. A OpenAI avalia como integrar essa tecnologia a seus produtos, enquanto pesquisadores buscam validar os avanços obtidos. O impacto dessa inovação pode moldar o futuro das terapias celulares, tornando o rejuvenescimento biológico uma realidade acessível.