Carla Brayner
A Microsoft está finalmente iniciando testes do Recall, uma funcionalidade polêmica do Windows 11 que armazena automaticamente capturas de tela da atividade dos usuários. Apresentado originalmente como uma ferramenta para facilitar a recuperação de informações, o Recall gerou controvérsias por registrar dados sensíveis sem controle direto do usuário. Agora, o recurso será liberado para participantes do programa Windows Insider, trazendo modificações para aumentar a proteção da privacidade.
Entre as principais mudanças, o Recall não será ativado por padrão e exigirá autenticação via Windows Hello antes de disponibilizar qualquer registro ao usuário. Além disso, todas as informações processadas pelo recurso permanecerão armazenadas localmente, sem envio para servidores da Microsoft, garantindo que nem mesmo a empresa possa acessá-las. Os usuários também terão a opção de apagar ou filtrar as capturas de tela diretamente nas configurações do Recall, permitindo maior controle sobre os dados armazenados.
Apesar dessas alterações, especialistas em segurança digital ainda alertam para possíveis riscos à privacidade. O fato de a ferramenta registrar continuamente a atividade dos usuários levanta preocupações, especialmente no que diz respeito à exposição de dados pessoais. Com a liberação para os testadores do Windows Insider, a Microsoft espera avaliar a recepção do Recall antes de sua implementação definitiva.
