A ascensão da startup chinesa DeepSeek chamou a atenção da OpenAI, especialmente após o assistente da empresa ganhar espaço nos iPhones dos Estados Unidos. Em resposta, Sam Altman, CEO da OpenAI, reconheceu a qualidade do modelo DeepSeek R1 e afirmou que a competição é revigorante. No entanto, garantiu que a OpenAI continuará lançando modelos superiores e seguirá investindo em alta capacidade computacional para sustentar sua evolução.
Altman reiterou que a empresa manterá seu roadmap de pesquisa com foco na construção de tecnologias mais poderosas. Para ele, o poder de computação é essencial para avançar na busca pela inteligência artificial geral (AGI). A OpenAI defende que a eficiência e qualidade dos modelos dependem de infraestrutura robusta, o que gerou atritos com a Microsoft, um de seus principais investidores, devido a limitações na capacidade computacional.
O DeepSeek R1 surpreendeu ao superar o GPT-4o em vários aspectos, mantendo um custo reduzido e utilizando código aberto. Para evitar perdas de mercado, a OpenAI reforçou sua parceria com a Oracle para expandir sua capacidade de processamento. Com isso, a Microsoft deixou de ser a provedora exclusiva da infraestrutura da OpenAI, abrindo caminho para novas estratégias na corrida pela liderança em IA.