Carla Brayner
O OpenAI o3, apresentado ao fim do evento “12 dias de OpenAI”, gerou debates intensos na comunidade tecnológica. Com desempenho impressionante em testes de lógica, matemática e programação, o modelo superou os resultados de seus antecessores, alcançando 71,7% de precisão em engenharia de software e 25,2% em benchmarks matemáticos. No ARC-AGI, sua pontuação de 75,7% chamou atenção, mas ainda gerou controvérsias sobre seu status como AGI.
Enquanto a OpenAI destaca que o o3 é capaz de aprender e adaptar-se de forma similar aos humanos, críticos apontam limitações importantes. Fatores como criatividade, bom senso e compreensão humana são citados como lacunas para que o modelo atinja o status de AGI. Além disso, discussões sobre transparência no uso de dados de pré-treinamento questionam a imparcialidade dos testes realizados.
Mesmo com resultados impressionantes, o OpenAI o3 expõe os desafios na definição de AGI. Embora não tenha vencido competições como o ARC Challenge, o modelo demonstra avanços significativos em eficiência e raciocínio, abrindo caminhos para futuras evoluções. Especialistas como François Chollet ressaltam que, apesar de não ser a AGI definitiva, o o3 marca um importante passo nessa direção.
