Carla Brayner
Relatórios recentes indicam que Elon Musk estaria utilizando a inteligência artificial Grok para processar dados confidenciais do governo dos Estados Unidos. Segundo fontes ouvidas pela Reuters, o sistema está sendo empregado no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) para analisar informações federais, mesmo sem a aprovação do Departamento de Segurança Interna (DHS). A possibilidade de vazamento de dados e a falta de transparência na aplicação dessa tecnologia têm gerado grande preocupação entre especialistas em segurança digital e ética governamental.
A controvérsia se intensifica diante das denúncias de que a IA estaria sendo treinada para monitorar atividades de funcionários do DHS e analisar contratos federais. Especialistas alertam que, se comprovado, o acesso a essas informações pode representar uma vantagem competitiva indevida para empresas ligadas a Musk, como Tesla e SpaceX. Além disso, o uso de ferramentas de IA sem supervisão adequada levanta questionamentos sobre a legalidade dessas práticas, especialmente no que diz respeito à privacidade dos dados.
O governo e empresas envolvidas ainda não se pronunciaram sobre as acusações. Enquanto isso, cresce a pressão para que sejam esclarecidos os critérios de uso da IA e os impactos dessa tecnologia na segurança nacional. O debate em torno da regulamentação da inteligência artificial ganha força, à medida que novos avanços demonstram a necessidade de medidas mais rígidas para evitar abusos e proteger informações sensíveis.
