Carla Brayner
A Meta divulgou novos detalhes sobre seus óculos de realidade aumentada Orion, destacando inovações como processadores personalizados e materiais avançados. Para otimizar o consumo energético, a equipe desenvolveu chips que reduzem a necessidade de transferência de dados e aprimoram o rastreamento de mãos e olhos por meio de machine learning. O objetivo é viabilizar um dispositivo eficiente e funcional sem comprometer a experiência do usuário.
Outro avanço significativo está na utilização do carbeto de silício nos guias de onda ópticos, um material que melhora a qualidade da imagem e reduz distorções. Embora essa tecnologia represente um salto na engenharia de lentes AR, os altos custos de produção ainda impedem sua aplicação em larga escala. A Meta também confirmou que os óculos contarão com um módulo externo de computação, garantindo um desempenho superior sem comprometer a autonomia da bateria.
A decisão de compartilhar informações técnicas detalhadas reflete uma mudança cultural dentro da Meta, que antes mantinha sigilo sobre seus projetos de hardware. Essa estratégia pode fortalecer a confiança do público e gerar antecipação para futuros lançamentos, que devem ocorrer nos próximos anos.
