No Brasil, tecnologias baseadas em inteligência artificial (IA) estão revolucionando o cuidado neonatal e salvando vidas. Desenvolvidas pela Protecting Brains & Saving Futures (PBSF), essas ferramentas monitoram continuamente os sinais neurológicos e vitais dos recém-nascidos. Permitindo a detecção precoce de condições graves, como a asfixia perinatal e a epilepsia silenciosa. Com dispositivos de eletroencefalografia (EEG) e espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS), médicos conseguem acessar informações em tempo real e realizar intervenções rápidas, reduzindo significativamente o risco de danos permanentes ao neurodesenvolvimento. Desde 2018, hospitais públicos e privados no Brasil já acumularam mais de 42 mil horas de monitoramento, beneficiando mais de 13 mil recém-nascidos.
Além de atender bebês nascidos na idade gestacional esperada, a tecnologia também apoia prematuros, grupo que representa 11% dos nascimentos no país. Com metade desses bebês enfrentando riscos de déficits cognitivos e motores.