Uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pelo Google solucionou, em apenas dois dias, um problema que cientistas levaram anos para desvendar sobre superbactérias. A pesquisa, liderada pelo professor José R. Penadés no Imperial College London, buscava compreender como algumas bactérias adquirem resistência a antibióticos. O sistema de IA, chamado co-scientist, apresentou a mesma hipótese elaborada pelos cientistas e ainda sugeriu novas possibilidades, impulsionando avanços na área.
A descoberta surpreendeu os pesquisadores, pois suas hipóteses ainda não haviam sido publicadas. Isso reforça o potencial da IA em acelerar a ciência ao fornecer soluções inovadoras para problemas complexos. O estudo indicou que superbactérias podem desenvolver caudas a partir de diferentes vírus, permitindo sua disseminação entre espécies. Essa hipótese foi confirmada pela IA, que também forneceu quatro novas perspectivas para futuras investigações.
Especialistas acreditam que a IA revolucionará a pesquisa científica, reduzindo significativamente o tempo necessário para descobertas. Enquanto alguns temem impactos no mercado de trabalho, outros veem a tecnologia como um suporte essencial para impulsionar a inovação. A equipe de Penadés afirma que o uso dessa ferramenta representa uma mudança radical na ciência, comparando a experiência a uma grande competição esportiva de alto nível.