A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como os humanos interagem com a tecnologia, mas também levanta questões sobre suas consequências cognitivas. Um relatório da Universidade Elon destaca que a IA pode impactar negativamente habilidades essenciais, como pensamento crítico e empatia, tornando as pessoas cada vez mais dependentes da automação. Especialistas alertam que, apesar dos avanços, essa dependência pode comprometer a autonomia e criatividade da humanidade.
A pesquisa envolveu 301 líderes de tecnologia, incluindo nomes como Vint Cerf e Tracey Follows, e revelou que mais de 60% dos entrevistados acreditam que a IA trará mudanças profundas. No entanto, a transformação não será totalmente positiva: áreas como inteligência social, julgamento moral e bem-estar mental podem sofrer impactos negativos. Por outro lado, o relatório sugere que a IA pode impulsionar pensamento inovador e tomada de decisões, criando novos desafios e oportunidades.
Com grandes empresas, como Google, Microsoft e Meta, investindo bilhões na criação de agentes de IA, os humanos poderão delegar cada vez mais funções aos sistemas autônomos. No entanto, especialistas enfatizam a necessidade de regulamentação, educação digital e transparência para mitigar possíveis efeitos indesejáveis. O futuro da relação entre humanos e IA ainda está sendo moldado, mas a próxima década pode ser um ponto de inflexão na evolução do pensamento humano.