A tecnologia avançada tem revolucionado a indústria do cinema de forma discreta, aprimorando efeitos, dublagens e ambientações. De produções animadas a dramas históricos, a inteligência artificial (IA) está moldando a experiência cinematográfica.
A tecnologia avançada não está apenas revolucionando o cotidiano, mas também deixando sua marca no cinema. De efeitos visuais aprimorados a alterações vocais sutis, a IA tem sido uma ferramenta essencial para grandes produções, sem que o público perceba. Essa presença discreta levanta questões sobre criatividade e o futuro da indústria cinematográfica.
O thriller musical ‘Emilia Pérez’ (2024) utilizou a IA Respeecher para mesclar a voz de Karla Sofía Gascón à da cantora Camille, criando performances vocais mais impactantes. O realismo impressionante de ‘O Rei Leão’ (2019) foi possível graças ao uso de deep learning para recriar expressões faciais dos animais. Já em ‘O Irlandês’ (2019), a técnica de rejuvenescimento digital permitiu que atores veteranos interpretassem versões mais jovens de seus personagens sem o uso de maquiagem.
Outras produções também se beneficiaram da IA. O drama distópico ‘Guerra Civil’ (2024) utilizou algoritmos para aprimorar cenas de combate e criar cenários destruídos. O filme de suspense ‘O Brutalista’ (2024) empregou modelagem de IA para reconstruir edifícios históricos, elevando a ambientação. Já o terror ‘Alien: Romulus’ (2024) recorreu à Inteligência Artificial para gerar animações hiper-realistas das criaturas alienígenas, tornando a experiência ainda mais imersiva.