Carla Brayner
As gigantes Google e OpenAI argumentam que as restrições de direitos autorais limitam o avanço da inteligência artificial (IA). Elas buscam maior liberdade para usar conteúdos protegidos no treinamento de seus modelos.
Recentemente, Google e OpenAI intensificaram seus esforços para flexibilizar as leis de direitos autorais, alegando que essas restrições dificultam o desenvolvimento da inteligência artificial. A proposta visa permitir que modelos de IA sejam treinados com dados protegidos, sem necessidade de licenciamento prévio. Especialistas apontam que essa mudança pode gerar conflitos com criadores de conteúdo e detentores de direitos, que temem prejuízos financeiros e perda de controle sobre suas obras.
Enquanto as empresas defendem que a flexibilização impulsionaria a inovação tecnológica e beneficiaria a sociedade, críticos alertam para os impactos na indústria criativa. O debate segue em curso e pode resultar em novas regulamentações, equilibrando os interesses das empresas de IA e dos detentores de direitos autorais.
