Como os novos sistemas de IA aprimoraram suas capacidades de raciocínio 

Os novos sistemas de IA, impulsionados pelo aprendizado por reforço, agora conseguem raciocinar sobre problemas complexos, especialmente em matemática, ciências e programação. Empresas como OpenAI, Google e Anthropic implementam essas técnicas para otimizar a precisão das respostas. O avanço gera discussões sobre a verdadeira natureza do raciocínio artificial.
31 de março, 2025
Foto: Kelsey Mcclellan / NYT.

Nos últimos anos, os sistemas de inteligência artificial (IA) evoluíram significativamente, com destaque para a OpenAI e outras empresas do setor. A nova geração de modelos, como o ChatGPT aprimorado, consegue raciocinar sobre problemas matemáticos, científicos e de programação, adotando estratégias mais refinadas. Esse avanço permite que a IA passe mais tempo analisando questões antes de apresentar respostas precisas. 

Essa mudança se deve, em grande parte, ao uso intensivo do aprendizado por reforço. Esse método de treinamento possibilita que a IA refine suas abordagens por meio de tentativa e erro, identificando os melhores caminhos para resolver desafios. Empresas como Google, Anthropic e DeepSeek também implementaram técnicas semelhantes, ampliando a capacidade dos chatbots de simular um pensamento estruturado e eficaz. 

O impacto dessa evolução já é perceptível. Com sistemas mais avançados, a IA não apenas responde de forma mais eficiente, mas também realiza verificações, aprimora métodos de resolução e apresenta resultados mais confiáveis. Apesar disso, o verdadeiro conceito de “raciocínio” em IA ainda gera debates, levantando questões sobre os limites da inteligência artificial e sua comparação com a cognição humana.