A CIA está utilizando inteligência artificial (IA) para criar réplicas digitais de líderes estrangeiros, permitindo simular interações e prever respostas em situações críticas. A tecnologia, baseada em modelos linguísticos avançados, processa dados públicos e internos para oferecer análises mais precisas, auxiliando na formulação de políticas externas e decisões estratégicas.
Essa iniciativa faz parte da modernização da agência, que tem intensificado colaborações com o setor privado para aprimorar suas ferramentas de inteligência. Empresas de tecnologia fornecem suporte para o desenvolvimento dos avatares virtuais, garantindo maior realismo nas interações. O projeto reforça a necessidade dos EUA de manter vantagem competitiva diante de países como a China, que também investe em IA aplicada à geopolítica.
Apesar do potencial dessa abordagem, há preocupações quanto à transparência e aos riscos éticos da simulação de figuras políticas. Especialistas alertam que o uso de IA na espionagem deve ser regulado para evitar vieses e impactos negativos nas relações internacionais. Ainda assim, a CIA segue expandindo sua capacidade preditiva, visando aprimorar a segurança e a diplomacia global.