A iniciativa de biometria da íris, ligada à Worldcoin, interrompeu atividades no Brasil após determinação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). O projeto, patrocinado por Sam Altman, captava dados biométricos em troca de criptomoedas, mas enfrentou questionamentos sobre consentimento e privacidade.
A ANPD argumentou que a oferta de criptoativos em troca de informações sensíveis poderia comprometer a decisão voluntária dos usuários. Além disso, apontou riscos na coleta e armazenamento de dados biométricos, que não podem ser excluídos ou alterados. Diante disso, a Tools for Humanity (TfH), responsável pela Worldcoin, optou por suspender as atividades temporariamente para se adequar às exigências legais.
Apesar da suspensão do cadastro, a empresa afirma que seus serviços estão em conformidade com a LGPD. Seus 52 estandes em São Paulo continuam funcionando, mas apenas para fornecer informações ao público. A Worldcoin pretende retomar as operações após alinhamento com as regulamentações brasileiras.