As Big Techs consolidaram sua presença no setor de saúde ao investir em dispositivos vestíveis que monitoram sinais vitais. Pulseiras, relógios e anéis inteligentes coletam dados em tempo real, permitindo diagnósticos mais precisos e personalizados. Com o avanço da tecnologia, esses dispositivos evoluíram para integrar inteligência artificial (IA) e conectividade em nuvem, tornando-se aliados na medicina preventiva e no acompanhamento remoto de pacientes.
A crescente digitalização da saúde criou um mercado altamente competitivo, onde gigantes da tecnologia disputam espaço com redes farmacêuticas e hospitais. Nos Estados Unidos, os gastos com saúde representaram quase 18% do PIB em 2021, o que atraiu empresas como Apple, Samsung e Google para esse segmento. Seus dispositivos agora oferecem monitoramento de glicose, eletrocardiogramas e oxigenação do sangue, impactando tanto o dia a dia dos usuários quanto a gestão hospitalar.
A aplicação dos wearables em hospitais e clínicas também avança, proporcionando maior eficiência no atendimento e redução de internações desnecessárias. No Brasil, instituições como o Hospital das Clínicas e a Beneficência Portuguesa já utilizam essas tecnologias para acompanhar pacientes remotamente. Apesar dos desafios regulatórios e de infraestrutura, a tendência é que a interoperabilidade dos dispositivos continue aprimorando o setor, transformando a relação entre médicos, pacientes e tecnologia.