Uma revolução energética pode estar próxima com a bateria de diamante, desenvolvida com carbono-14 encapsulado em diamantes sintéticos. Prometendo uma vida útil de até 5.700 anos, essa tecnologia sustentável busca substituir as baterias de íon-lítio, ampliando sua aplicação em setores como saúde e dispositivos eletrônicos. Cientistas da Autoridade de Energia Atômica do Reino Unido (UKAEA) e da Universidade de Bristol lideraram os avanços nesse campo, enfrentando desafios relacionados ao custo e à escassez do carbono-14, derivado de reatores nucleares.
Além da bateria de carbono-14, variantes utilizando níquel-63 também estão sendo desenvolvidas, aumentando o potencial de aplicação dessas tecnologias de microenergia. Os avanços recentes no encapsulamento em diamante têm sido promissores, sugerindo que a produção em massa pode se tornar viável no futuro. Caso implementada, essa solução poderia reduzir o impacto ambiental e aprimorar o desempenho de dispositivos críticos.
A aplicação dessa bateria é especialmente impactante no setor médico, como em marcapassos e outros dispositivos implantáveis. Com a longevidade oferecida, seria possível eliminar a necessidade de substituições frequentes, reduzindo custos e riscos associados a cirurgias. Seu potencial de uso também se estende a sensores em ambientes extremos e equipamentos industriais de difícil manutenção, destacando sua versatilidade e inovação.
Bateria de diamante oferece energia por até 5.700 anos
A bateria de diamante, com 5.700 anos de vida útil, representa uma inovação energética. Desenvolvida com carbono-14 encapsulado, promete revolucionar dispositivos médicos e outras tecnologias de longa duração. Avanços recentes indicam um futuro sustentável e eficiente.
