A Lei de Moore chegou ao fim: o futuro é a Lei de Huang

A Lei de Moore ficou no passado, e a NVIDIA aposta na Lei de Huang para impulsionar a tecnologia. Em vez de reduzir o tamanho dos transistores, o avanço agora depende da interconectividade dos sistemas. Esse novo paradigma já influencia a computação, a IA e os data centers, acelerando a inovação no setor

O CEO da NVIDIA, Jensen Huang, declarou na Computex 2025 que a Lei de Moore chegou ao fim. Segundo ele, os avanços tecnológicos não dependem mais da redução do tamanho dos transistores, mas sim de uma revolução no design dos sistemas. Esse conceito, batizado de Lei de Huang, aposta na interconectividade de múltiplos chips, elevando o desempenho computacional sem depender da miniaturização do silício.

A abordagem inovadora da NVIDIA rompe com os ciclos tradicionais de desenvolvimento de hardware. Tecnologias como CoWoS, da TSMC, e NVLink, da própria NVIDIA, evidenciam essa mudança, permitindo que diferentes chips operem como um sistema unificado. Essa estratégia tem acelerado lançamentos, encurtando intervalos entre novas gerações de produtos e impulsionando a capacidade de processamento para atender à crescente demanda por inteligência artificial.

A Lei de Huang representa uma nova era na computação. Diferente da Lei de Moore, que guiou a indústria por mais de cinco décadas, o foco agora está na arquitetura integrada e no fortalecimento das interconexões. Esse paradigma já influencia o futuro da IA, dos data centers e da computação distribuída, moldando um cenário tecnológico onde o avanço depende cada vez mais da estrutura dos sistemas do que do desempenho isolado de cada chip.