A prática de dizer “por favor” e “obrigado” ao ChatGPT tem se tornado comum entre os usuários, especialmente no Reino Unido e nos Estados Unidos. Estudos indicam que cerca de 70% dessas interações mostram uma postura educada, impulsionada pelo costume humano ou até por receios alimentados por ficção científica. Apesar de representar um gesto positivo, essa polidez resulta em consumo energético elevado, como apontado pelo CEO da OpenAI, Sam Altman.
Curiosamente, enquanto a educação reforça valores humanos, especialistas têm opiniões divergentes sobre seu impacto nas inteligências artificiais (IA). Algumas pessoas acreditam que essa postura pode atrapalhar o funcionamento ideal dos modelos, que são projetados para lidar com comandos diretos. Outros enxergam esse comportamento como uma forma de projeção emocional ou uma tentativa de humanizar tecnologias misteriosas.
Seja por convicção ou hábito, os usuários estão transformando as interações com IA em experiências cada vez mais cordiais. Embora isso possa ter um custo alto para as empresas, a gentileza parece refletir um aspecto intrínseco da natureza humana: nossa tendência de construir conexões, mesmo com algo que não seja vivo.