A era da inteligência artificial (IA) redefine o mercado, demandando que empresas e lideranças rompam com práticas conservadoras para promover a inovação. Conforme destacado no Dell Technologies Forum 2024, em São Paulo, a futurista Amy Webb enfatizou que o atraso na adoção de tecnologias emergentes, como a IA, coloca organizações em desvantagem competitiva. Para prosperar, é essencial implementar estratégias que alinhem reskilling, cultura corporativa e inovação.
Mais do que ferramentas, o impacto da IA depende das pessoas que as utilizam. Segundo o estudo Catalisador da Inovação, da Dell Technologies, 67% dos líderes brasileiros acreditam que habilidades cruciais para 2030 ainda não existem. Investir em treinamento e criar ambientes que permitam errar são passos fundamentais para preparar a força de trabalho para o futuro. A IA generativa, por exemplo, está sendo usada para capacitar colaboradores e transformar práticas de trabalho, com soluções como PCs de IA aumentando eficiência e liberando profissionais para tarefas estratégicas.
A fluência em IA é vista como habilidade essencial por 59% dos líderes no Brasil. No entanto, ela exige mais do que conhecimento técnico: envolve saber aplicar a tecnologia de forma ética e eficaz. Empresas que aceitam o risco calculado, promovem aprendizado contínuo e valorizam a experimentação pavimentam o caminho para liderar na próxima era. Essa mentalidade não apenas ajuda a enfrentar as rápidas mudanças tecnológicas, mas também posiciona as organizações como protagonistas da transformação digital.